Na dor ou no amor?

Morremos várias vezes ao longo da vida.

Quando eu era pequena, sempre ouvi minha mãe falar que eu precisava cortar o meu cabelo para que crescesse mais.

Ali foi a primeira situação onde entendi que uma parte de nós tem que morrer para que outra possa crescer mais forte.

Perdi amigos, amores, a mãe…

Várias partes dentro de mim morreram com a partida dessas pessoas, mas, eu sinto que o espaço que elas deixaram foram preenchidos por algo diferente.

Por amor, por generosidade, por sorrisos sinceros, por clareza dos meus valores, pela busca de momentos reais, intensos, verdadeiros ao lado de pessoas que estão aqui por mim.

Mais diamantes são forjados na dor do que no amor.

Coisas que aprendi com Yuri ‘theNERDguy’

Ao longo desses quase 7 anos trabalhando com poker pude aprender muito com cada um que passou na minha vida.

Decidi compartilhar alguns desses aprendizados por aqui.

São coisas que aprendi com cada um dos caras que trabalhei e que, certamente, me fizeram não só uma jogadora melhor, mas uma pessoa melhor.

Que o Yuri é foda no poker, vocês já sabem… mas ele me ensinou mais do que a jogar melhor.

@yurinerdguy me ensina diariamente que o meu tesouro não pode estar no dinheiro, deve estar no processo, deve estar nas pessoas que eu impacto durante essa trajetória, e nas transformações que eu posso fazer com a liberdade que o dinheiro me dá.

Ele me mostrou também o quanto é importante fazer a escolha de não se ofender por coisas que disseram ou fizeram. Dessa forma é possível ficar em paz com as suas escolhas e com as pessoas ao seu redor.

O Yuri me ensinou muito sobre aquele trabalho que ninguém vê. As incontáveis horas colocadas em estudo, em processos de lapidação mental, emocional, corporal e espiritual, para que apenas uma fração (aquela glamourosa) seja reconhecida.

Ele me trouxe clareza sobre a importância de uma boa imagem pessoal, não por vaidade, mas por confiança. Uma pessoa confiante com a forma que aparenta é muito mais confiante em tudo o que se propuser a fazer, inclusive jogar poker.

E por último dessa sequência, o Yuri me ensinou sobre gentileza na fala, sobre bondade nas atitudes e sobre aprimoramento constante.

Quem te ajuda a levantar?

Ontem eu cai.

Cai mesmo, de joelho no chão.

Enquanto tomava banho, o meu celular tocou, sai do chuveiro toda molhada e caiu um pouco de água no chão.

Terminei o banho e não sequei o piso. Pensei “ah, isso vai secar sozinho”.

Não secou.

Minutos depois estava eu, sentada no chão depois de um tombo que fazia tempo que eu não tinha um igual.

Joelho batido no piso, dedo amassado na parede, ombro raspado no batente… e a autoestima junto comigo, no chão.

Caos. Doeu. Chorei.

Pelo susto, pela dor, pela vergonha de estar naquele estado: espatifada no chão sem saber o que fazer.

Nesses poucos segundos entre a queda e o Mário vir ver o que tinha acontecido, uma chuva de pensamentos inundaram minha mente:

“Será que eu vou conseguir levantar com esse joelho? Já ouvi muitos amigos que tiveram que fazer cirurgias depois de batidas ou quedas bestas assim.”

“Como eu cheguei nesse estado? Por que eu tô chorando?”

“Que vergonha!”

“Pera. Para de ser besta! Todo mundo cai.”

“Se eu tivesse secado o chão do banheiro isso não teria acontecido.”

“Mas não secou. Para de se culpar! É passado. A queda já aconteceu.”

“Foca no agora e em como você pode resolver essa situação, Fernanda”

“Ah! O Mário tá chegando. Que vergonha.”

“Seu namorado tá te vendo assim, caída na porta do banheiro, chorando e com o joelho amassado.”

“Chega! Para com isso! Que bom que ele tá vindo aqui te ajudar.”

“Tá tudo bem cair. Agora foca em levantar”

“To mais calma agora.”

“Bora levantar.”

Todo mundo cai um dia. Todo mundo se assusta, chora e sente vergonha.

E dessas situações o que fica? Alguns roxos, muitos aprendizados e as pessoas.

Não se abale tanto com as quedas, faça o seu melhor para levantar e, principalmente, saiba quem são as pessoas que vão te ajudar a levantar.

Todos os dias

Todos os dias eu travo uma batalha comigo mesma.

Todos os dias eu luto para aceitar o que sou e para reduzir a ansiedade na busca do que eu quero ser.

Todos os dias eu escolho não mais buscar a perfeição, mas ser o melhor que eu posso ser.

Todos os dias eu escolho não mais me punir pelos meus erros, escolho focar na solução e mudar minha situação.

Todos os dias eu me questiono se o que estou fazendo é por mim ou pelos outros.

Todos os dias, todas as batalhas, todas as escolhas, todas as respostas estão aqui, dentro de mim.

Uma sequência de acasos

Estar vivo, por si só, já é sinônimo de sofrimento quando se tem consciência sobre a sua existência.⠀

Saber que um dia tudo o que você tem hoje, incluindo a sua vida (dessa forma), vai acabar, requer bastante inteligência emocional, resiliência, coragem (…). ⠀

E isso liga alguns alertas na minha cabeça.⠀

O primeiro deles é que devemos aproveitar o HOJE, o AGORA, as pessoas, as situações. Precisamos extrair o melhor dessa experiência única que é viver.⠀

O segundo, é que devemos ser gratos pelas coisas que temos, desde a nossa vida, a nossa saúde e a nossa família, até nossos bens materiais.⠀

Afinal, para que você estivesse aqui hoje lendo esse texto uma infinidade de ‘acasos’ que tiveram que acontecer.⠀

Seus pais tiveram que se encontrar, seus avós também, bisavós… e uma série de encontros e desencontros precisaram acontecer para que você tivesse a oportunidade de estar vivo hoje.⠀

De poder respirar mais um dia, de sentir o calor do sol aquecer sua pele, de poder fazer o bem e talvez mudar a vida de outra pessoa.⠀

Por que não ser grata(o) por esses acasos antes que tudo acabe?⠀

Depois dessas reflexões decidi ser grata por tudo o que aconteceu e acontece em minha vida. Afinal, assim como um músculo, a gratidão precisa ser praticada e repetida, incansavelmente, todos os dias. ⠀

Hoje, tudo está em paz. Amanhã eu não sei, mas me sinto muito mais preparada para enfrentar o que vier pela frente com o peito cheio de gratidão.⠀

É possível viver de poker?

O que é viver de poker pra você? 🤨⠀

Se a sua primeira resposta é “jogar profissionalmente”, acredito que você esteja enxergando apenas uma peça de um grande quebra-cabeças.⠀

O mundo do poker é, desde sempre, composto por profissionais que atuam nas mais diversas áreas para fazer com que todo esse mercado gire.⠀

É claro que, o número de jogadores é bastante expressivo, porém, além deles temos: dealers, diretores de torneios, produtores de eventos, fotógrafos, videomakers, jornalistas, designers, social medias, narradores, galera do financeiro, programação, nutricionistas, psicólogos (…). A lista é grande!⠀

E sim, podemos dizer que essas pessoas também vivem de poker. 🚨⠀

Estou escrevendo isso para deixar muito claro que: tá tudo bem se você não for um jogador profissional. Se você ama o poker e quer estar nesse meio, há diversas possibilidades.⠀

Você pode fazer isso tanto para se manter financeiramente enquanto não consegue se profissionalizar no jogo, ou seguir nessa outra área para manter o poker em sua vida como uma diversão.⠀

E aí?! Qual dessas opções você se encaixa nesse momento?⠀

O valor que tem as coisas simples.

Hoje eu acordei com uma vontade de ligar pra alguém que não posso mais.
Acordei com um aperto no peito e um desejo incontrolável de contar como tem sido minha semana, meu novo trabalho, como meu namoro tem me feito bem e como tem sido a vida em uma nova cidade para alguém que esteve comigo em todas as fases da minha vida, que sempre torceu pelo meu sucesso e fez de tudo pra me ver feliz.
Queria ligar pra ela nem que seja pra tomar uma bronca sobre como eu não tenho me alimentado bem ou ouvir um ‘PO, lembrou que tem mãe?’ ‘Ou quem sabe aquele ‘aeee cabeção, to orgulhosa de você’ que melhorava TUDO.
Nós temos o péssimo hábito de deixar que esses pequenos gestos se percam na nossa rotina agitada, e só percebemos o bem que são capazes de nos fazer e o quanto nos fazem falta quando não estão mais lá.

Que saudade da minha mãe.

Gosto de rir das minhas desgraças.

Prefiro rir de tudo ruim que está me acontecendo e trabalhar para mudar essa situação do que cair aos prantos e apenas orar para que tudo se resolva, ou esperar que alguém fique com ‘pena’ e solucione meus problemas.

Afinal, os problemas são MEUS. Só eu sei como entrei neles, e certamente só eu saberei como sair. Quer dizer, quase isso! Tenho uma mania muito feia de ser muito sozinha, de afastar as pessoas e guardar meus problemas em uma caixinha, não expor nem para aqueles que claramente querem o meu bem, até o momento que eles transbordam e geram atitudes erradas e palavras ditas sem pensar.

Mas como eu já disse, prefiro rir de tudo de ruim que está me acontecendo e tentar mudar. Acredito que, reconhecer que a situação na qual você se encontra é insustentável e que a mudança é necessária, seja o primeiro e maior passo para alcançar quem você deseja ser.

Reconheço a solidão, a necessidade não expor, de querer parecer sempre forte; reconheço a amizade verdadeira, a necessidade de dividir e fraqueza de todo ser humano. Porque assim somos, e assim sempre seremos.

É meio difícil pra mim aceitar que não tenho o controle de tudo o que acontece na minha vida. Mas há certos momentos que nos resta aceitar. Aprender a lidar e sair fortalecido de situações adversas é uma das maiores qualidades de um ser humano. Resiliência e um passo de cada vez. ‘Da luta não me retiro’.

Início meu ano com apenas uma meta: me tornar um ser humano melhor e mais completo, em todos os aspectos. Emocionais, profissionais e pessoais; e acredito que voltar a escrever será de grande ajuda.

2014 foram apenas 365 dias, mas pareceram 15 anos se for pensar em tudo que passei e amadureci. Agora é hora de lapidar e evoluir.

Fugia de si mesma, como se temesse o reencontro de algo que costumava ser mas que já não era. Não queria correr o risco de constatar que não estava tão bem. Então sorria, para tudo e todos, na chegada e na saída, e quando queria chorar, sorria também. Descobriu que era fácil sorrir sem causa ou porquê, as pessoas dificilmente questionam um sorriso, no máximo o invejam. Depois de tanto fugir de si mesma, acabou por se perder por completo e quando olhou para trás, ou melhor, para dentro não se encontrou. Era uma estranha que via no espelho, e esta estranha sorria para ela. Tentou sorrir de volta mas não conseguiu. Fugia de si mesma, do hoje, do ontem e do amanhã sem as coisas que haviam no ontem. Fugia sem rumo, sem certezas, sem verdades. Mas se perguntassem se ela estava bem, respondia com um sorriso, porque naquele momento era a coisa menos estúpida que conseguia fazer. Quem poderia julga-la por tentar acreditar em sua própria felicidade? – Luan Emílio Faustino

Os números de 2014 – Obrigada!

Os duendes de estatísticas do WordPress.com prepararam um relatório para o ano de 2014 deste blog. Dá uma olhada!
Sinto muito a ausência, em 2015, ajeitando minha vida pessoal, volto com tudo! Obrigada pelos acessos e comentários em 2014! Muito sucesso, amor, felicidade e saúde em 2015 :)

Aqui está um resumo:

O Museu do Louvre, em Paris, é visitado todos os anos por 8.5 milhões de pessoas. Este blog foi visitado cerca de 77.000 vezes em 2014. Se fosse o Louvre, eram precisos 3 dias para todas essas pessoas o visitarem.

Clique aqui para ver o relatório completo